Inaugurado no Tatuapé o primeiro hospital público para cães e gatos

“Temos 14 funcionários, três salas de atendimento, uma sala de cirurgia e duas áreas de internação. Os principais casos que estamos atendendo são de ortopedia, problemas na pele do animal e intoxicação. Nessas primeiras semanas vimos que existem muitos animais com fraturas expostas e casos graves de saúde que não tinham o atendimento adequado”, comenta o responsável pela unidade, doutor Renato Tartalia.
O veterinário ainda fez questão de ressaltar que o atendimento prioritário é destinado para pessoas de baixa renda. “O intuito principal é tratar cães e gatos de moradores de rua, catadores, moradores de favela e cidadãos que são atendidos por programas sociais dos governos. Também atendemos Organizações Não Governamentais (ONGs) e a Zoonoses. Por isso queria solicitar às pessoas que têm condição, para não trazerem seus animais, os levem em um veterinário particular. Trabalhamos com um limite de atendimentos de mil consultas e 180 cirurgias mensais, e somente nesta quarta-feira (dia 25) tivemos que atender 100 animais. Já estamos criando uma fila de espera”, explica Tartalia, ressaltando que o dono terá que passar por triagem feita por um assistente social antes de o animal ser atendido.

Outra paciente da clínica era a gata de 9 anos, Ludymila, que tomava soro por conta de uma intoxicação. “Vi por acaso em uma rede social que o hospital tinha aberto e guardei o endereço. Aí quando minha gata ficou mal não pensei duas vezes antes de trazê-la. Ela está sendo muito bem atendida”, conta a aposentada Nazaré Galvão, moradora do Campos Eliseos, no Centro.
A internet também auxiliou Daniel Magalhães dos Santos e Flavia Alessandra Santos a descobrirem o hospital para que o cachorro "Negão" recebesse o tratamento devido. “Eu achei ele na rua há cinco meses e desde então estamos criando. Ele começou a ficar mal e achamos que alguém o tinha envenenado. Pelo Facebook vimos que tinha esse hospital. Mas quando chegamos aqui, os veterinários examinaram e fizeram ultra-som e a suspeita é de que ele sofre de uma doença rara que ataca o cérebro. Agora vamos tratar para que ele fique bom”, completou a moradora da Cidade Tiradentes.
O hospital veterinário atende diariamente, inclusive aos sábados e domingos, das 7 às 19h, na rua Professor Carlos Zagotis, 3, na esquina com a avenida Radial Leste, no Tatuapé. Telefone: 2667-7804.



No final do mês de junho, ele caiu da laje da casa onde mora, fraturou as duas patinhas dianteiras e não conseguia mais caminhar nem se equilibrar sobre elas. O valor da cirurgia? De 1.500 a R$ 1.200 e a dona dele não tinha o dinheiro.
Max conviveu por 20 dias com a fratura e quando já não tinha mais esperanças, Graziela, a dona do cãozinho,recebeu um telefonema.“Me ligaram dizendo que havia um hospital público, onde o Max poderia fazer a cirurgia gratuitamente, eu não acreditei.”, contou.

Max foi encaminhado para o hospital e foi operado por uma equipe de veterinários da Anclivepa-SP.
Ele inaugurou o centro cirúrgico e hoje se recupera bem. Consegue ficar de pé sobre as duas patinhas.
Serviço:
Serviço Veterinário da Anclivepa-SP
Rua Professor Carlos Zagotis, 3, Tatuapé , São Paulo
De segunda à sexta-feira, das 7h às 19h.
leve Identidade, CPF, comprovante de residência e carteirinha do benefício social (renda mínima, bolsa família)
fone:
11 2227-0858 .
FONTE : www.folhavp.com.br
MUITO LEGAL!! AGORA FALTA UM NO RIO DE JANEIRO, ESTAMOS PRECISANDO MUITO!!
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